Há 13 anos eu dava entrada no hospital. Lembro que era uma tarde quente como esta de hoje com a diferença de ser uma sexta e não uma segunda-feira. Outra diferença era o tamanho da minha barriga na época: quase explodindo. Após nove meses convivendo com aquela barriga, dia e noite, noite e dia, chegara o momento de finalmente conhecer seu conteúdo. Ao contrário do que poderia imaginar, meu sofrimento não durou muito. Às sete da noite fui levada para a sala de pré-parto e exatamente às 22:45 (eu fiz questão de ver a hora no relógio da sala de parto) chegava ao mundo o Lucas. Sim! Contrariando todas as expectativas (dos outros) eu estava certa: era um menino. Não cheguei a fazer nenhum daqueles exames onde se pode ver o sexo do bebê mas ainda assim eu tinha uma certeza quase sobrenatural de que era um menino.
Logo após o parto fomos levados cada um para seu lugar e eu só voltei a vê-lo na manhã seguinte. Era Sábado e eu conseguia ver por uma fresta na janela que fazia um belo dia de sol. Devo confessar que assim que a enfermeira o colocou na cama, a primeira coisa que fiz foi contar os dedos das mãos e dos pés (?!). Contabilidade feita: 5 dedinhos em cada mão e 5 dedinhos em cada pé. Passamos o dia todo juntos, o primeiro dos muitos outros que vieram. Eu não tinha muita certeza de que ele soubesse quem eu era mas parecia à vontade com a minha presença. Ficamos assim até a tardinha quando finalmente fomos liberados e rumamos para casa.
Do primeiro banho até o último controle de Play Station quebrado muitas foram as descobertas e aventuras vividas. Eu ainda desconfio que as crianças não têm um desenvolvimento linear e progressivo pois ontem o que era apenas uma bolinha envolta em um monte de cobertas hoje mal cabe nas roupas que eu comprei há um mês. Filhos adormecem bebês e acordam pré-adolescentes com uma certa ojeriza a banhos e uma fixação quase doentia por jogos de computador.
Infelizmente não pude ficar junto dele todas as horas do dia (oh! mundo capitalista!) mas as horas que conseguimos desfrutar um ao lado do outro sempre valeram a pena e é por isso que hoje eu lhe desejo um
Logo após o parto fomos levados cada um para seu lugar e eu só voltei a vê-lo na manhã seguinte. Era Sábado e eu conseguia ver por uma fresta na janela que fazia um belo dia de sol. Devo confessar que assim que a enfermeira o colocou na cama, a primeira coisa que fiz foi contar os dedos das mãos e dos pés (?!). Contabilidade feita: 5 dedinhos em cada mão e 5 dedinhos em cada pé. Passamos o dia todo juntos, o primeiro dos muitos outros que vieram. Eu não tinha muita certeza de que ele soubesse quem eu era mas parecia à vontade com a minha presença. Ficamos assim até a tardinha quando finalmente fomos liberados e rumamos para casa.
Do primeiro banho até o último controle de Play Station quebrado muitas foram as descobertas e aventuras vividas. Eu ainda desconfio que as crianças não têm um desenvolvimento linear e progressivo pois ontem o que era apenas uma bolinha envolta em um monte de cobertas hoje mal cabe nas roupas que eu comprei há um mês. Filhos adormecem bebês e acordam pré-adolescentes com uma certa ojeriza a banhos e uma fixação quase doentia por jogos de computador.
Infelizmente não pude ficar junto dele todas as horas do dia (oh! mundo capitalista!) mas as horas que conseguimos desfrutar um ao lado do outro sempre valeram a pena e é por isso que hoje eu lhe desejo um
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