18 junho 2007

Festa Junina


Se tem uma coisa que eu nunca deixarei de gostar é de Festa Junina. Desde que me conheço por gente esta sempre foi a minha festa predileta. Lembro que na escola todo ano tinha ensaio para a quadrilha e eu sempre estava lá. O problema era conseguir um par, sim porque quando os meninos ainda estavam lá entre os seus seis a oito anos participavam numa boa dos ensaios, mas quando chegavam lá nos nove ou dez anos os "homenzinhos" achavam que já eram grandes o suficiente para se submeterem a esse tipo de coisa. Tirando esse pequeno problema da busca pelo par perfeito, o resto era só festa. Parecia que os ensaios para o grande dia duravam meses e meses (claro que na minha percepção de criança, onde tudo vai passando mais preguiçosamente).
O meu vestido a minha mãe é que se encarregava de fazer.Ter mãe costureira às vezes é um problema porque eu queria mesmo era comprar um vestido (não que os vestidos feitos pela minha mãe não fivassem bonitos) mas ela nunca concordava. Como o mês de Junho é um mês de frio e eu sofria de bronquite o meu vestido era de flanela para que eu não passasse frio e não ficasse doente. Sabe aqueles chapéus de palha cheios de rendinhas e fitas e que têm até trancinha postiça? Pois é, nunca usei um daqueles. Minha mãe achava que ficava mais bonito se eu fizesse as tranças no meu próprio cabelo (que era bem comprido) e colocasse uma fita ou uma flor para enfeitá-lo e assim eu nunca tive a oportunidade de usar o tal chapéu.
Outra coisa que tinha era a venda de votos e a arrecadação de prendas. Levar prendas para a escola significava esvaziar a despensa da sua casa e torcer para sua mãe não perceber. A venda de votos era a parte menos divertida pois teoricamente você teria que pegar um bloquinho com uns cinquenta votos e sair de porta em porta fazendo um olhar de cachorro que caiu da mudança para amolecer o coração dos seus vizinhos e convencê-los a comprar um voto seu. Eu, é claro, nunca fiz isso (se eu fosse sobreviver como vendedora, morreria de fome). Os meus maiores compradores eram meu avô, que sempre comprava alguns votos pra me ajudar, e meu pai, que era quem arcava com o prejuízo quase todo. Lembro que quando estava no pré o menino e a menina que vendessem mais votos seriam o noivo e a noiva e qual é a menina de seis anos de idade que não gostaria de vestir um vestido de noiva todo esvoaçante? Entre os meninos logo apareceu um (por sinal meu amigo) que saiu na frente com a venda dos votos. Já estava definido o noivo. Entre as meninas a disputa ficou entre mim e uma amiguinha minha que morava na mesma rua que eu. Nós ficamos empatadas na venda dos votos. Para resolver o empasse a nossa professora chamou a mim e a minha amiga junto com nossas mães para decidir quem seria a noiva. E qual a maneira mais racional e justa para definir a vencedora? Par ou ímpar! Pois é, nossas mães tiraram par ou ímpar e eu perdi. Como prêmio de consolação eu fiquei com o papel da sogra. É claro que eu preferia ter sido a noiva, centro das atenções, vestir aquele lindo vestido branco todo vaporoso, ter todos os olhares voltados para mim... paciência. Mesmo assim foi muito bom. A nossa professora até montou um teatrinho com umas falas para eu representar bem meu papel de sogra na hora do casamento. Teve até passeio de charrete nos arredores da escola. Mas a dança era a parte que eu mais gostava. Engraçado que é comum as crianças menores chorarem e ficarem com medo ou vergonha de dançar, mas eu não. Sempre adorei dançar quadrilha. Outra parte muito importante da festa eram as barracas de brincadeiras, principalmente a da pescaria que era a minha preferida. Lembro que durante um bom tempo, na rua onde morava, tinha quermesse. Mal começava a festa lá íamos eu e meu pai para a barraca da pescaria. Eu voltava feliz da vida de lá e ele voltava carregado de quinquilharia. Ah! Não posso esquecer dos quitutes juninos: bolo de fubá, pé de moleque, cachorro quente, pipoca, quentão, maçã do amor e aí vai...Ai que coisa mais boa!

17 junho 2007

Jantar de sábado (também pode ser chamado de pecado da gula).

Sábado jantei no Pamphylia Ristorante (para você habitante deste estranho mundo chamado Curitiba, o restaurante fica na Avenida Batel). É um lugar bem frequentado tanto que tive que aguardar alguns minutos para desocupar uma mesa. O lugar é bem aconchegante e o serviço é muito bom. No cardápio : lasanhas, canelones, calzones, espaguetes, risotos, carnes, saladas, sopas... Eu comi um bife à parmegiana gigante (mas calma, não comi sozinha) acompanhado de um fetuccini (acho que é assim, ah...vocês sabem, macarrão de um formato específico). A entrada foi uma salada de folhas verdes, tomate e cenoura ralada com um molho muito bom. Vinho para acompanhar.

Depois de empanturrar a pança com tudo isso ainda tive a audácia de olhar o cardápio para escolher uma sobremesa e eis que me deparo com a palavra : profiterolis.








E é claro que não resisti e pedi o tal do profiterolis. Eis a prova do crime:


Mas o que é isso vocês vão me perguntar? Um cogumelo gigante sofrendo alguma reação química? Um disco voador danificado após uma colisão? Não!!! É o tal do profiterolis (não me perguntem por que o nome está no plural se ele é um só). Tá, pra ficar mais fácil vou tentar descrevê-lo: é uma massa doce assada, igual massa de carolina recheada (se você não sabe o que é uma carolina imagine uma bomba de chocolate, só que redonda), mas uma carolina gigante. Daí a massa é cortada ao meio e é recheada com uma mega bola de sorvete e pra completar é derramada muita, mas muita calda de chocolate por cima disso tudo. Pra eu continuar vivendo normalmente é melhor não pensar quantas mil calorias um profiterolis desse pode ter. Avaliação: muito bom!

O outro exagero gastronômico foi esse aqui:

Sorvete com morangos flambados. Mas calma! Esse aí não era meu, era do meu fiel escudeiro(embora, devo confessar, provei um pouquinho dos morangos).

Detalhe: pelo menos na parte do restaurante onde eu estava só tinha casais. Seria dia dos namorados atrasado?

13 junho 2007

Nascer do sol...


11 junho 2007

Manhã de segunda

Com esse céu a minha manhã de segunda ficou até menos chata.

03 junho 2007

Almoço de Sábado


Como no sábado de manhã tenho aula (ninguém merece...mas é necessário), sempre almoço no centro pois minha barriga recusa-se a esperar que eu chegue em casa. Ontem almocei no Nona Giovanna e aí vai minha dica gastronômica: o Nona fica na Rua São Francisco (se você morar em Curitiba vai ficar bem mais fácil localizar o lugar), mesma rua do Jokers. É um restaurante bem simples e quase imperceptível se você passar muito rápido, mas é muito bom. O nome já dá uma pista do cardápio : massas - vários tipos de lasanha. Mas o que mais sai é o bife à parmegiana. Tem individual e pra duas pessoas e vem : um big bife à parmegiana bem macio, arroz, feijão, maionese, fritas e salada. Eu sempre peço o individual e dá pra duas pessoas tranquilamente (desde que o seu acompanhante não seja um morto de fome). Como eu já disse o restaurante é bem simples (o que eu acho muito bom pois não gosto de frescura), o atendimento é muito bom (tanto que às vezes falta lugar) e o preço é bem em conta - o almoço mais uma jarra de suco de laranja saiu por R$ 14,00.


Bom apetite!