27 agosto 2006

Vamos aprender dança do ventre?

Nossa!!! Faz tempo que eu não apareço por aqui! Resolvi escrever um pouquinho pro meu blog não se sentir abandonado (tá, agora falei igual à Anita, vulgo Ana). Deixa eu lembrar dos últimos acontecimentos...Ah! sim! Sábado da semana passada fui a um churrasco com o pessoal que conheço do Orkut. Tudibão!!! Tinha até narguile. E por falar em narguile, sexta à noite fui no Baba Salim. Na verdade já tinha ido lá outras duas vezes quando tive a oportunidade de ser introduzida ao maravilhoso mundo dos narguiles (o de maçã é o que mais tem saída, porém não deixem de experimentar o de melão também) mas nunca tinha tido a oportunidade de assistir à apresentação de dança do ventre. Simplesmente muito boa! Aliás, tudo ali é muito bom. Na primeira dança a bailarina se apresentou com uma espécie de espada, tipo aqueles do desenho do Aladim. Vou dizer uma coisa, que habilidade! Estou freguesa já, do lugar. É um ambiente bem aconchegante mas, principalmente de terça e sexta, que são os dias da apresentação, é bom ligar reservando mesa pois o lugar é bem pequeno. O mais legal é que durante a dança a bailarina vai tirando a platéia pra dançar. Tem uns que já são de casa e dançam muito bem, já outros...não sabem o que fazer. Dessa vez eu escapei mas acho que não deve ser tão traumatizante assim, treinarei um pouco em casa. E a comida! Bom, não provei, ainda, nenhum daqueles pratos com nomes esquisitos mas digo uma coisa : não deixem de experimentar a pizza de lá, sem comparação.
Estou cada vez mais apaixonada pela cultura desses povos do oriente. São pessoas que valorizam suas origens e suas tradições mesmo morando tão longe de suas terras. Queria que os brasileiros fossem assim também. Deu-me até uma inveja pois tentei lembrar se aqui na minha família, aqui onde moro, ou onde nasci, existe isso, comida, dança ou costumes trazidos dos meus ancestrais e infelizmente não consegui achar nada assim, tão marcante. Bom, é claro que devem existir tradições e costumes, tipicamente brasileiros (ah, lembrei agora da feijoada e da caipirinha) mas o problema é que está plantado em nós a idéia de que tudo que vem de fora é melhor e se for escrito em inglês, melhor ainda. Nossas tradições vão sendo pouco a pouco deixadas de lado e acabam não sendo passadas adiante, o que é uma pena.

18 agosto 2006

Chuva!!!


Devia ser umas quatro da manhã quando fui acordada pelo o chamado de alguém que não conseguia dormir por ter assistido um filme perturbador. Depois de aconselhar : "volte a dormir, foi só um filme" havia perdido um pouco do sono e de repente escuto um barulho vindo lá de fora. Barulho conhecido, pensei, parece trovão, não, não pode ser, aqui não chove a...muito tempo que nem sei quanto. Mas sim, era a chegada da chuva, depois de dois minutos comecei a ouvir os primeiros pingos. Ufa! Já estava na hora.

16 agosto 2006

Voto nulo

Por que eu vou votar nulo? Primeiro, para quê serve o voto? Serve para eu expressar a minha vontade. Através do voto em um determinado candidato eu estou concordando (ou deveria ser assim) com as idéias e a filosofia não só do candidato em questão como também do partido. E quando nenhum partido mostra-se, e isso já vem de décadas, confiável? O candidato pode até parecer correto mas infelizmente um prefeito, governador, presidente e todos os demais não governam sozinhos. Ah, sim! Eles também não roubam sozinhos. Sendo assim eu não tenho nenhum partido ou candidato confiável então não votarei em ninguém. Muitas pessoas dizem, se você anular seu voto vai estar favorecendo este ou aquele ou anular não vai adiantar, vote em um que você ache "melhorzinho". Ao anular meu voto eu não estou seguindo esse ou aquele movimento (mas é bom saber que mais pessoas pensam como eu), estou simplesmente exercendo meu direito e mostrando a minha vontade. Não tem ninguém que eu ache capaz e confiável de estar à frente de um cargo público então vou demosntrar isso através do meu voto. Se numa futura eleição surgir alguém que faça por merecer, ele terá meu voto.

15 agosto 2006

O CAVALO E O PORCO

Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário: - Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava toda a conversa. No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: - Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado! No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: - Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa! Um, dois, três. No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse: - Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos. Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: - Cara é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Você venceu, Campeão! Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou: - Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa..."Vamos matar o porco!"


Recebi esse texto por e-mail. Até tinha uma moral mas esqueci qual era. De qualquer forma gostei da historinha mas acho que o porco não.

Solidariedade à revolta da Camila

Estava lendo o blog da Camila e achei duas postagens bem interessantes. O primeiro post fala sobre amizades falsas, traições, confiança e o segundo sobre políticos e segurança. Olha só como essas coisas combinam, ou deveria dizer, para o nosso azar, infelizmente combinam. Ontem aconteceu um debate entre os candidatos à presidência. Na verdade só fiquei sabendo porque meu namorado me contou (e ultimamente o que menos faço é ver tv, ainda mais com política no meio) e eu não fiz questão de assistir, só fiquei sabendo que o Lula não foi. E por falar em Lula...devo à ele a minha total falta de confiança em qualquer um que ocupe ou queira ocupar um cargo político. O último suspiro da minha crença de que existiriam pessoas corretas nessa sujeira toda que hoje chamamos política foi dado naquela palhaçada do mensalão. Nessa hora eu decidi : votarei nulo.
Não estou apontando o dedo pro meu umbigo e dizendo : "olha só, eu sou uma pessoa 100% íntegra e confiável" pois na atualidade é muito difícil ser 100% . É claro que todos estão sujeitos a cometer um deslize ou outro mas o problema é que isso já se tornou crônico. É a tal história, "se todos fazem por que eu não vou fazer também?" E esse pensamento puxa todos os outros "todo homem (mulher) trai, por que não vou trair?" "se todo político rouba e se nem todo policial é honesto..." É um verdadeiro festival de maria-vai-com-as-outras. As pessoas não guiam mais suas vidas conforme suas idéias e sim conforme o que os outros estão fazendo, o que os outros estão pensando, o que os outros vão pensar se eu fizer isso ou aquilo. E tudo isso pra não ficar "por fora". Mas por fora do quê? De um mundo cada vez mais doente?

11 agosto 2006

Caixinha de regras

Regras,
caixinha de regras,
todos dentro dela,
alguns desconfiam,
outros sabem
e fingem não saber,
muitos nem sonham
que estão
dentro da caixinha,
raros enxergam
e querem sair,
da caixinha de regras.

10 agosto 2006

Cântico IV - Cecília Meireles

Tu tens um medo:
Acabar
Não vês que acaba todo o dia
Que morres no amor
Na tristeza
Na dúvida
No desejo
Que te renovas todo dia
No amor
Na tristeza
Na dúvida
No desejo
Que és sempre outro
Que és sempre o mesmo
Que morrerás por idades imensas
Até não teres medo de morrer
E então serás eterno.

09 agosto 2006

Parece mentira...


...mas pra minha sorte não é. Eu tenho dúvidas quanto a algumas coisas desse mundo tais como: o homem realmente pisou na Lua? existe político honesto? Elvis não morreu? e por aí vai mas uma das minhas desconfianças foi desfeita na última segunda-feira. Estava eu no escritório quando toca o telefone, era a minha mãe:

mãe - Kátia, chegou aqui pra você um telegrama da COPEL, você tava esperando alguma coisa de lá?

filha - Não (enquanto pensava se devia tanto assim pra eles mandarem até telegrama mas daí lembrei que a conta não tá no meu nome), você abriu?

mãe - Não.

filha - Então abre aí e vê o que é.

E o que era? Uma convocação. Três anos após eu fazer um concurso pra preenchimento de vagas eles finalmente resolveram me chamar! Nem lembrava mais ainda porque acho que tinha umas 30 vagas pra 30 mil (!!!) candidatos se não me falha a memória (taxa de inscrição baixa + prova com conteúdo facílimo + desemprego deu nisso). Pois é, e eu que tinha decidido nunca mais fazer concurso público porque era só mais uma desculpa para tirarem meu suado dinheirinho através da taxa de inscrição, nesse eu me enganei, sorte minha! Sem perder tempo no outro dia já estava lá falando com o funcionário do RH. Essa semana já faço os exames admissionais (lá vou eu andar com "potinhos") e estando tudo certo começo daqui um mês mais ou menos.

Pois é...agora vou começar a prestar atenção pra ver se não esbarro com o Elvis lá no Largo da Ordem.

07 agosto 2006

Atendendo a pedidos...

Para não decepcionar uma leitora fiel (coisa raríssima num mundo em que a oferta de blogs chega a ser quase igual à procura) resolvi fazer um resumo da minha primeira semana de aulas. Para aqueles menos informados estou no segundo período do curso de letras-inglês na UFPR. Pois bem, tenho 3 novos professores nas matérias de Lingüística, Lingua Portuguesa e Estudos Clássicos. Devo confessar que até agora ainda me pergunto se os lingüistas "batem bem" da cabeça, mas o pior é que por alguns instantes toda aquela loucura me parece perfeitamente coerente. Estarei ficando louca também? Em lingua portuguesa a coisa está mais ou menos no mesmo pé que a lingüística, eu só espero sobreviver. Já em estudo clássicos tenho minhas dúvidas se deveria mesmo ter comemorado a mudança de professor mas terei que aguardar as cenas dos próximos capítulos. Na parte de Língua Inglesa (muitas vezes meu maior pesadelo) os professores são os mesmos. Uma coisa que eu notei foi que várias pessoas escolhem a língua inglesa mas depois de algumas aulas expressam o desejo de mudar para português. Realmente, aprender outra língua não é fácil e pior ainda aprender pra depois ensinar, como é meu caso. Mas nesse sábado começam minhas aulas no Celin e estou na expectativa que isso me ajude.

Mas deixando a faculdade de lado quero contar de um lugar que fui nesse domingo, o Planetário do Colégio Estadual do Paraná. Já é a minha terceira visita ao planetário, a primeira foi quando eu estudava na sexta-série do Bom Jesus (as famosas excursões de colégio), a segunda foi a uns dois anos atrás e a terceira foi ontem. O local é aberto ao público somente um domingo por mês e sempre com um assunto diferente. O de ontem foi "Identificando as Constelações". Esse planetário existe desde 1.978 e o professor José Manoel Luis da Silva, diretor do planetário e responsável pela apresentação, informou que o aparelho que reproduz nosso céu estrelado (com uma perfeição incrível que os "ohhhhsss" de admiração são inevitáveis) custou ao CEP na época por volta de 500 mil dólares e tinha uma vida útil prevista de 15 anos, mas já está com quase 30 anos! É um ótimo programa para sair da rotina de cinema-shopping, shopping-cinema. Ah! ia esquecendo, existe também um observatório que fica lá em Campo Magro e todo primeiro sábado do mês sai uma caravana do CEP até lá. Não custa nada mas tem que ter carro e pra mim ainda não dá (alguém disposto a me dar uma carona?).

ps.: o professor que faz as apresentações no planetário é o mesmo de quando eu fui com a excursão do Bom Jesus!

06 agosto 2006

Fica pra depois.

Pensei nessa semana que passou : no domingo eu escrevo algo. Mas cadê? Passei fora o fim de semana todo e agora são onze da noite e o João Pestana já chegou. Mas o bom é que agora eu já tenho três leitores, isso superou minhas expectativas!