11 maio 2008

Mãe

Como uma filha que se preza é claro que eu dei trabalho para minha mãe. É verdade que bem menos que outras filhas e filhos que conheço, mas dei. Mas o que seriam das mães sem filhos para cuidar, brigar e socorrer? Pensar na minha mãe é lembrar que ela...

...encapava com um capricho invejável meus cadernos e livros.

...passou dias e dias fazendo dezenas de mini-pompons brancos de lã só para compor os gorrinhos de Papai Noel que toda minha turma usou para dançar na escola.

...comprava, cortava e costurava pessoalmente o tecido para todos os meus vestidos de caipira.

...nas minhas festas de aniversário sempre fazia praticamente sozinha o bolo, o brigadeiro, o beijinho, o pastelzinho, a coxinha e tudo o mais que lhe desse na telha. E olha que era comida para um batalhão.

...às vezes reclamava mas sempre acabava cedendo e fazia os bolinhos de chuva que eu tanto gostava.

...passava dias e dias ao meu lado sempre que eu tinha uma crise de bronquite, me dando remédio, medindo minha febre e tentando me alimentar. Numa das piores crises, quando o médico disse que eu teria que ser internada ela foi categórica: Minha filha não vai ficar aqui. Eu cuidarei dela em casa. E nenhum médico ou enfermeira teria feito um trabalho melhor.

...sempre foi a primeira a acordar e a última a dormir porque afinal de contas, alguém tinha que tomar conta de tudo.

...ficou furiosa quando fiquei grávida, fúria essa que durou exatos 30 segundos. Após isso amou e ama meu filho a cada dia como seu próprio.

...me acompanhou na maioria das consultas e exames durante o pré natal e só não entrou na sala de parto porque não deixaram.

...continuou e continua fazendo tudo isso para todos os filhos e até para aqueles que não são.

...merece que todos os seus dias sejam um Feliz Dia das Mães.

Um comentário:

Anita disse...

Lendo esse tipo de post eu fico com saudades do tempo que minha mãe estava por perto pra fazer essas coisas :(

Mas tudo bem, é só viajar de vez em qdo e pedir bolinho de banana pra ela que já resolve, hehe!

Bjin Kátia!