Hoje é aniversário da minha irmã. Minha mãe fez um bolo e nós cantamos parabéns pra você, nesta data querida... Mas só nós aqui de casa. Hoje não temos mais as festas que tínhamos antigamente com direito a balões, brigadeiros e língua de sogra. Bons tempos aqueles. Todo ano tinha festa. Eu, particularmente não gosto muito de festas e gosto menos ainda quando é a minha festa. Nunca gostei pois quando criança eu era tímida elevada à nona potência (hoje já sou elevada ao cubo) e a pior hora para mim era justamente o auge da festa: “a hora do parabéns”. Sentia-me mal com as luzes apagadas, aquela vela acesa debaixo do meu nariz e todos batendo palmas, cantando e olhando pra mim com aqueles olhos vidrados (se bem que os olhares vidrados estavam bem mais direcionados aos doces do que a mim). Não gostava e ainda não gosto de ser o centro das atenções e na sua festa de aniversário você não tem como fugir disso. Mas tudo tem seu lado bom. Eu adorava os preparativos para a festa. Enrolar (e comer) brigadeiro, beijinho, cajuzinho, embrulhar as balas de coco naqueles papéis coloridos, encher os balões e espalhá-los pela sala. E o bolo? Como era bom lamber a tigela do recheio... O dia depois da festa também era compensador. Sempre sobrava brigadeiro, o meu docinho predileto, e bolo e eu podia comer sossegada, esticando um pouquinho mais aquele clima de festa.
Flickr - Galeria de Paco CT
Os aniversários de hoje podem ser diferentes dos de antigamente, mas uma coisa não mudou: tem um pratinho de bolo me esperando lá na geladeira.
Um comentário:
Oi amiga!
Passei para te dizer que fiquei muito feliz por vc aparecer lá na roda de chimarrão no meu blog...agora aniver é sinal de perdição aiaiai...adoro bolo de aniver rsrsr...
beijão e um ótimo carnaval
lidi
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